quarta-feira, 7 de abril de 2010

Chuva, Taxis e Idiotas






Segunda-feira.

Fui com o meu amor ao Shopping Tijuca assistir ao filme ‘Um Sonho Possível’ com a Sandra Bullock.

A respeito do filme, como todo mundo deve saber, é sobre uma história real de uma família do Memphis que adotou um garoto negro, vindo da pobreza , de um pai desconhecido e mãe viciada.

A Sandra Bullock ganhou o Oscar de melhor atriz por esse filme (não diiiga) e sinceramente foi a única coisa do Oscar desse ano que gostei.

Ela segura o filme do inicio ao fim e sua personagem é maravilhosa, forte, corajosa e muito engraçada. A gente fica torcendo pra que a Leigh Anne da vida real é desse jeito, assim como a sua família. Fiquem de olho no filho mais novo do casal, ele rouba as cenas! X’D

Enfim... saímos de tarde, por volta das quatro, e a chuva ainda estava começando. Ninguém diria, àquela hora, o que estava por vir.

Assistimos à sessão de seis e meia, saímos e já da escada rolante dava pra ver a chuva caindo forte no estacionamento aberto do shopping. Mas não tínhamos idéia da proporção da coisa, porque sempre que chove vemos o aguaceira dali e nunca tivemos problemas pra voltar pra casa.

Jantamos tranquilamente e descemos pro térreo pra pegar um taxi.

Já na porta principal do shopping, vimos um monte de gente parada, esperando a chuva passar (heh). Como de praxe, eu não consigo ficar quieta e multidão me irrita, soltei um. ‘É só chuva, pelo amor de Deus’.

Mas não era ‘só’ chuva. Era A chuva.

Encaramos os pingos (a única com guarda-chuva era a minha mãe) e vimos a fila quilométrica pra pegar taxi. Nunca tinha visto tão grande e não tinha um único carro parado no ponto!

O Gui teve a idéia então de atravessarmos a Maracanã e pegar um taxi no sentido contrário, o que no nosso caso é até uma economia. Não ligamos tanto pra chuva, que aumentava, e fomos.

Ficamos paradas, minha mãe eu debaixo de uma marquise diminuta de um prédio, enquanto o Gui tentava, ao lado de mais pessoas, parar um taxi.
Passaram alguns vazios, mas os motoristas simplesmente não pararam.

Resolvemos então sair daquele ponto e ir pro posto de gasolina mais a frente pra tentar um taxi ali e evitar as pessoas que tentavam o mesmo lá atrás.

A mesma coisa aconteceu. Passavam taxis cheios e os vazios não paravam. Mas nesse momento, o que mais nos indignou, foi o fato de terem mais de CINCO carros da cooperativa do Shopping Tijuca parados no posto e os motoristas conversando, sem o MENOR interesse em fazer uma corrida e levar aquele povo molhado e preocupado pra casa!

Decidido a conseguir um taxi, o Gui pegou o guarda-chuva da minha mãe e saiu pra andar atrás de um carro que parasse.

Ficamos paradas no posto esperando por ele, de noite, parcialmente molhadas, durante mais de vinte minutos. A essa altura já estávamos preocupadas com o Gui sozinho, mais de dez da noite, naquela chuva.

Deixei as sacolas com minha mãe e sai na chuva atrás do Gui. Andei umas três quadras e nada dele. Já estava molhada o suficiente pra não me preocupar mais com isso.

Minha mãe ainda mais preocupada quando voltei e disse que não o vi e que achava que ele subiu até a São Francisco Xavier atrás de um taxi. Claro que sabendo que a S. Francisco a essa altura já devia estar beeeem alagada.

Depois de uns minutos, o Gui apareceu, molhado e irado. Tinha ido até a Praça Saens Peña atrás de um taxi e a melhor resposta que conseguiu foi:

-- Só vou se for pra cidade. Que se dane você e sua família.

Bom, ele tinha um belo motivo pra estar furioso, e eu, como esposa, pra estar bem calma pra ele não explodir. Propus então voltar pra casa andando, o shopping fica a algumas quadras do nosso prédio e pra quem já estava encharcado, o que viesse era lucro.

Saímos, com o Gui segurando o guarda-chuva pra mim e ele, e minha mãe tomando chuva porque não queria deixar a gente se molhar. O engraçado é que eu já estava tooooda molhada. XD

Pegamos poças enormes de chuva, meu all star foi batizado (ae), evitamos que os carros nos banhasse com água de esgoto e minha mãe ficou indignada ao ver um rato morto numa calçada.

A verdade é que no caminho, lembrei de alguns banhos de chuva que tomei. E amei!

O primeiro foi voltando sozinha pra casa do colégio, quase onze da noite em São Paulo.

A chuva começou fraquinha, ia e vinha... e eu naquela dança irritante de abrir e fechar o guarda-chuva ao bel prazer da garoa que não sabia se ia ou ficava. Uma hora, o danado travou e simplesmente não conseguia fechá-lo. Calmamente (mentira) taquei o guarda-chuva no chão, dando porradas na calçada com ele, amassando e destruindo com indignação a porcaria que não queria fechar.

Dez minutos depois, a garoa confusa resolveu virar chuva forte e eu andava sozinha, sem ver viva alma na rua, de óculos, com os sapatos já transformados em barcas, tentando proteger meu fichário da água, pingando aos baldes, no escuro e morrendo de medo. Claro que rindo da ironia e tentando me convencer de que àquela altura bandido e estuprador algum ia querer se molhar tanto naquele dilúvio pra pegar uma baixinha cdf...

Na segunda vez, estava com uns quinze anos e fui com minha irmã procurar o banco onde ela receberia seu seguro desemprego lá pros lado do Shopping Morumbi, em São Paulo.
Pegamos aquela típica tempestade paulistana. E pra piorar estávamos perdidas, sem achar o banco, molhadas até os ossos, com frio e queria desesperadamente fazer xixi!

E a chuva aumentou. Como sempre riu do ditado ‘quem ta no inferno abraça o capeta’, mandei ver e fiz pipi (sim, fiz e minha bexiga agradeceu) nas calças. So sorry! Tinha quinze anos e estava muito molhada e perdida. Humilhação pra mim, nesses casos, é coisa da sua cabeça. X3

A chuva lavou tudo. Bendita tempestade paulistana!

Mas o pior mesmo foi a volta. O ônibus lotado e as roupas molhadas me fazendo sentir um frio de congelar a espinha.

A terceira vez que peguei um banho de chuva, não teve xixi, eu era mais velha e foi num lugar lindo! Na cidade do interior onde morava.

Andamos pela rodovia de um parque ecológico até a cidade pequena. A estrada era linda e vazia, havia mato rasteiro de um lado e do outro, árvores e cheiro de eucalipto! Estava com minha tia e minha mãe. Molhadas e rindo feito três malucas da situação.

Andamos uns 10 quilômetros!

Foi de lavar a alma.

Dias depois, descobrimos que minha tia estava grávida de alguns meses. Quer dizer, andamos muito, na chuva e a coitadinha estava grávida. XD

A chuva dessa segunda-feira me lavou um pouco a alma também. Apesar dos pesares.

Acho que é porque amo chuva, porque fiquei grata a Deus por ter pernas e saúde, eu e minha família, pra poder andar quando necessário. Pela chuva ainda não ter alagado tudo e podermos passar. E por morarmos num lugar de fácil acesso, onde num momento de necessidade, podemos andar até nosso apartamento.

Fiquei mais indignada com o motorista de taxi idiota que respondeu mal ao Gui. Não por nossa causa e sim pelas pessoas que moravam tão longe e não tinham como voltar pras suas casas. Sempre me indigno pelos outros... às vezes isso me trás surpresas bem desagradáveis.

Chegamos, tomamos banho quente e alguns minutos depois, parecia que nada de errado tinha acontecido àquela noite.

Até minha mãe assistir o jornal noturno e eu entrar no G1 e ver que o Rio de Janeiro estava praticamente todo embaixo d’água.

Vi ontem algumas fotos onde mostrava que poucas horas depois de resolvermos voltar pra casa a pé. Da Avenida Maracanã, na altura do shopping Tijuca, que tinha ficado inundada nas duas faixas.

...A única coisa que pensei, foi naqueles taxistas da cooperativa do Shopping Tijuca. Parados a toa no posto de gasolina batendo papo enquanto um monte de gente batia os dentes de frio e molhados.

Assistindo á água barrenta subir e tendo, finalmente, um bom motivo pra sair correndo com seus taxis vazios... já que levar pessoas cansadas e assustadas até em casa não era um motivo bom o suficiente.



***

24 comentários:

ANDRÉA PIETROLUONGO disse...

Oi, Fran! Também sou tijucana e passei perrengue na segunda-feira, tentando voltar para casa depois do trabalho (no Bairro de Fátima). Foram 14 longas horas com fome, sede, pés inchados, vontade de fazer xixi e cansaço dentro de um 238, ouvindo piadas, deboche, grosserias e corpo mole proposital do motorista do ônibus. Então posso imaginar perfeitamente como você se sentiu... Os detalhes da minha odisséia, bem como o que o motorista miserável falou, estão no post de hoje do meu blog, como forma de denúncia e/ou desabafo.

Vamos torcer pra que situações como essa se repitam cada vez menos, eu sei que é difícil numa cidade como a nossa, mas não custa nada ter esperança, né?

Um grande beijo!

Aline Zsigmond disse...

aaaaah, que ódio desse taxista! desejo que ele tenha ficado com o taxi debaixo d'água! (é, nessas horas desejo o mal mesmo)
mas que bom que vcs chegaram em casa bem. até hoje eu só vi uma tempestade no Rio. vou aí todo ano, mas só em dezembro.

só espero que a chuva pare e tudo volte ao normal aí :/

Natasha disse...

Putz, eu não sabia se ria ou chorava rsss, é que ri alto na parte do guarda-chuva aonde você manda ele pro chão kkk.

Bom acredito que alguns taxistas não quiseram pegar passageiros devido aos assaltos e também não queriam se arriscar meter o carro na aguaceira visto que manutenção do carro é caro pra chuchu.

Sobre esse arrogante taxista, infelizmente a maior parte é meio ignorante ou seja já foi motorista de onibus, mas esquecem que um dia quando precisarem também do serviço e vão levar um não na cara pra aprender de deixarem ser grossos o pior que não aprendem e fazem pior.

Bom nota-se que você já está melhor de saúde, ainda bem que não foi dengue e nem o H1N1 ( sei-lá como se escreve rsss ) , mas de qualquer maneira seria bom você fazer exame de sangue e ir no ginecologista pra ver se realmente está tudo bem com você, sei-lá o mundo a nossa volta é cheio de surpresas ^_^

Abraços e estimas melhoras.

aka: Mariana disse...

Foi um caaaaaaos..Nesse dia eu sai pra resolver umas coisas peguei um pouco de chuva consegui chegar cedo em casa..mas depois que vi as fotos e os vídeos fiquei chocada...

Hoje sai cedo pra almoçar e me deparei com pilhas de areia e lama na minha rua..o_o achei estranho porque a minha ela fica em um nível mais alto aqui no Catete.

Foi um dia q vai ficar na memória..e como minha mãe disse ontem..é o apocalípse/bingança da natureza.

abraços :)

Anderson Ricardo disse...

Eu fiquei sem palavras quando o Briggs comentou o ocorrido no twitter, é incrivel como augumas pessoas perderam a noção do respeito, conciência e humanidade.

E mudando de assunto, e suber maravilhoso tomar banho na chuva, se bem que esse ano aqui em Noronha não está chovendo muito.

Luana disse...

Bem feito, isso que dá morar por aí, e esse seu marido que nem carro tem ahh pela mor de Deus néh, hoje em dia é essencial saber dirigir e ter um carro, fala sério ainda reclama dos taxitas eles estavam certos de não levar vocês,tava chuvendo pra caramba e sempre que chove no Rio de Janeiro alguma merda acontece, alias em qualquer lugar desse LIXO de brasil.

Fran Briggs disse...

Luana, você é uma idiota que não leu e não entendeu. XD

O Brasil pode ser um lixo mesmo, com pessoas como você que fala 'bem feito' pra desgraça dos outros, queria que tipo de país?

Deve ser parente de algum desses taxistas mal educados. O caso não é ter medo da chuva, o caso é lucrar com esse tipo de desgraça. Leia de novo, bárbara inculta, e veja que o cara disse 'que levaria se fosse pra cidade' e depois mandou minha familia 'se danar'.

Entendeu agora ou quer que eu desenhe?

Esse é o seu primeiro e ultimo comentário publicado aqui.

E meu marido não tem carro, isso se resolve comprando. E você que não tem educação?

Morra de raiva, sufocada em toda sua mediocridade, amor. X3

Eduardo Montanari disse...

Não liga pra esses comentários idiotas Sra. Briggs. Eu também fiquei indignado quando o seu cônjuge comentou no twitter a resposta grosseira que o taxista deu pra ele quando ele foi pedir ajuda pra vcs. Achei um absurdo a atitude dele.

Gustavo Figueiredo disse...

Bom, taí mais uma pessoa para complemtentar o título do post.
Fazer o quê, né ? Quando abrimos algo ao público, acabamos por nos expor a esse tipo de coisa.
Críticas sempre são bem-vindas (abaixo a Reforma Ortográfica, o hífen jamais morrerá !)mas desde que sejam construtivas e tragam algo de produtivo. Essa daí ou foi de brincadeira (sem-graça, claro)ou, no caso de ser realmente a linha de pensamento (???) de sua autora, só podemos lamentar. Ou apagar.
Desculpe, me estendi demais por algo tão simplório.
Ademã que eu vou em frente...

Daniel de Campos disse...

Poxa Fran, que aperto, bom pra vocês que moram perto do shopping, mas não entendo mesmo o porque de ser tão estúpido, qual a vantagem do taxista em não levar alguém? Francamente, a cada dia que passa a humanidade me surpreende cada vez mais, e não é no bom sentido. Agradeça a Deus por vocês estarem bem e a única coisa perdida ter sido a paciência do Gui, infelizmente esses desastres humanos (não digo naturais pois a culpa é totalmente nossa, por poluir e desmatar) as vezes tiram mais do que a vida de um inocente rato, e ver que alguns se dão ao luxo de não se importar com a situação alheia, isso realmente me da nos nervos.

Que bom que no final das contas nada de ruim lhes aconteceu!

Kevly Karyn disse...

Eu acho que quem reclama tanto do Brasil tem que primeiro ir pra outro país e se sustentar lá legalmente e com um trabalho digno antes de sair apontando dedos e falando mal do país que lhe dá sustento e teto.

O Brasil é cheio de desigualdades, mas ruim mesmo é saber que é cheio de gente que cultua outros países sem sair dessa vidinha medíocre de se limitar a falar mal dos outros.

Não vou nem comentar a falta de noção de alguém que julga que ter carro é ter caráter ou ser uma boa pessoa.

"Hoje em dia", como erroneamente escreveu essa mula semi-alfabetizada, essencial é ter educação.

Fran, o importante é ter chegado tudo bem e não ter pego nem gripe com essa chuva horrorosa. Eu moro em Fortaleza e mesmo aqui só se falou disso a semana toda. Uma tristeza, infelizmente.

(e eu acho que é a segunda ou terceira vez que eu visito seu blog, por 'merchan' do Guilherme no twitter e nao pude deixar de me expressar de tão indignada que fiquei.)

Hi Lucy disse...

COMO ASSIM o comentário da guria? Hahahah

Unknown disse...

Essa Luana é uma mal educada! Nossa...com certeza é alguém amargo que tem raiva de tudo e de todos, não ligue pra esses comentários idiotas. Eu acho que se o cara tá com medo de estragar o taxi dele, que fique em casa e não trabalhe.

Beijos.

Marcos Souza.

Kelly Face disse...

Luana sua mediocre. Se fosse com vc não faria esse tipo de comentário infame.

camilokufs disse...

Isso Aconteceu comigo em 96 e em 2000 e alguma coisa em Natal

E só digo uma coisa: NUNCA SUBESTIME A VELHA CHUVA!

Carol disse...

Oi Fran!
Que loucura essa chuva da semana passada ne!
Também moro no RJ.
Muito triste o que muita gente ta passando ainda ne! Sou de Piabetá(conhece?rsrs), e por aqui também a situação ainda não tava boa.
Que comentário doido dessa menina heim! Quanta revolta...rsrs
Mas adorei sua resposta pra ela!
Bjs

Ronnie disse...

PQP Fran! Que tenso... nossa, já passei uns perrengues com taxistas aí no RJ, é dessas coisas que eu não tenho saudade do RJ, pra dizer a verdade, só sinto falta dos amigos, o resto a gente dá jeito.

Essas chuvas no RJ tão sinistras, por sorte/azar meu pai, que trabalha aí quebrou o pé e teve que voltar pra Juiz de Fora(onde moro agora), e está aqui de molho(rs) por enquanto, pelo menos não tá enfrentando essas chuvas...

Infelizmente, quem estraga o RJ é o próprio carioca... :/
(e olha que eu sou carioca)

Vinicius Machado disse...

Essa resposta do taxista lembrou uma história do meu tio. Ele havia feito um esquema para guardar a câmera de filmar dele. Só tinha que colar as "paredes" de espuma na mala velha que ele achou, então ele seguiu até um sapateiro, só pro cara colar aquilo ali. E foi uma hora tentando convencer o cara a só passar uma cola, ele disse que pagava o preço de um conserto de sapato se o maldito sapateiro passasse a maldita cola!!! Mas o cara não quis passar, e mandou meu tio pastar. Para as pessoas assim, sem preocupação, ou sem educação com os outros, só digo uma coisa: Vocês não vão pra frente! fazer coisa ruim só atrai coisa ruim!

Levi Trindade disse...

Olá, Fran! Que situação chata, hein? Ainda bem que você manteve a calma. É lamentável o nível de humanidade de certas pessoas. Se o taxista não queria levar vocês porque tinha receio de estragar o carro, era só falar exatamente isso e não ser um tremendo de um grosso e mal-educado como ele foi.
Enfim, que bom que acabou tudo bem pra vocês. Ah, fico contente em saber que já está melhor. Se cuida, garota. Um abraço pra você e pro Guilherme.

Bruno Santos disse...

Putz, Q garota ridícula essa Luana

Vane disse...

Eu acho que justamente quem mora no país é que pode reclamar. Además, como brasileiros que somos, temos o direito de ter teto e abrigo no nosso país de origem. Não é um favor que o Brasil nos faz, é sua obrigação. E os impostos que a gente paga só nos garante ainda mais este direito que temos logo ao nascer.

Assim como qualquer lugar, tem defeitos e qualidades. O bom daqui é ter um lugar livre de conflitos políticos, hospitaleiro e alegre (na maior parte). O ruim é pagar uma carga tributária estupidamente alta e não ter o mínimo de infraestrutura. Tudo bem que choveu bastante, mas será que custa tanto reformar o esgoto pra ter uma maior capacidade de vazão? Ainda mais numa região-portfólio, que é o SP e RJ. Eu vejo que não precisa chover muito aí pra alagar tudo. E em Porto Alegre não é diferente, é uma chuva de verão e o centro já fica cheio de poças enormes.

E sim, essa Luana é uma criatura que merecia andar de vassoura.

Lucas disse...

Quanto à essa senhorita Luana, fico triste que exista gente com tanto odio no seu coração. Ela criticou o fato de você morar na Tijuca, Fran e embora realmente a Tijuca seja um dos pontos que mais alaga na cidade, desta vez não houve região que se salvasse. Sem falar que morar no lugar a ou b não faz de você alguém melhor ou pior nem é motivo para soltar um grosseiro "bem feito".

Espero que essa senhorita nunca passe por um aperto desses porque não desejo mal a ninguém mas que seria talvez uma merecida lição, bem, isso seria. No primeiro sábado de março, quando teve outra chuva forte, eu estava saindo de um plantão de doze horas nos hospital onde trabalho, peguei água na canela e nem por isso amaldiçoei o meu destino.

Definitivamente, essa senhorita Luana esta precisando de mais amor na vida dela. Talvez ela tenha ciúmes de você ter um marido legal e ela não.

Abraços!

Unknown disse...

Fran,
Uma coisa que me orgulho de ter aprendido na vida é a dar ao meu semelhante exatamente aquilo que ele busca. E te parabenizo por vc tb ser assim, pq julgo essa uma das maiores virtudes da humanidade. Vc sabe usar as palavras da forma mais polida e simpática quando a situação assim exige de vc, mas quando o que vem é patada, meu amor, vc está sozinha para devolver. Li seu post e não só me compadeici com a triste situação que vc e Guilherme atravessaram, como também li o comentário grotesco da pobre infeliz sobre o relato em questão. E, sinceramente, aplaudo de pé a sua resposta. Afinal, comentário imbecil, tolerância zero! É isso aí! Ela é o prego cabeçudo? Marretada nela.
Abraços!

Cristiana Sbardella (ou Gata Flecha!) disse...

Por isso que adoro morar perto do Metrô o_o